terça-feira, 27 de agosto de 2013

Depois de manifestações, deputados querem restringir o acesso da população à Câmara

 Proposta em discussão pelos líderes prevê proibição de entrada de pessoas portando panfletos, banners, cartazes e faixas

Após ser ocupada por manifestantes na terça-feira e ter a fragilidade na segurança exposta, a Câmara dos Deputados se prepara para restringir o acesso da população às suas dependências, incluindo profissionais da imprensa. Irritados com o caos que se instalou, deputados fizeram sugestões de mudanças e alguns defenderam estender as limitações aos jornalistas. A intenção é se espelhar em países como a Inglaterra, em que o acesso ao plenário é vetado a quem não seja parlamentar.
O assunto foi discutido em reunião entre o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e os líderes partidários. Uma proposta final será elaborada pelo corpo técnico e analisada pelos parlamentares na próxima semana. Uma das sugestões é identificar as pessoas que chegam à Câmara de acordo com o local para onde querem ir, impedindo-as de ir a outras partes, e permitir a entrada apenas do número de visitantes que cada sala comporta. Outra proposta é definir que pessoas sem credencial só passem pelo salão verde durante visita guiada. “Lá não é lugar de manifestação“, comentou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR). “Esse tipo de invasão não aconteceu nem na ditadura militar, foi um fato lamentável que não pode se repetir”, afirmou o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Chinaglia foi o autor da proposição de impedir que a imprensa permaneça no plenário — hoje, jornalistas credenciados e assessores têm acesso direto aos parlamentares. “No plenário, a não ser parlamentar e assessor, não pode entrar ninguém. Isso é em qualquer parlamento doplaneta e inclui a própria imprensa, que não pode, como às vezes acontece, entrevistar um líder ao lado do microfone.”
A ideia foi apoiada por parte dos presentes à reunião. De acordo com interlocutores, Henrique Alves já vinha reclamando do risco de as câmeras alcançarem a tela de celulares ou o conteúdo do voto dos deputados no plenário. À noite, Henrique se reuniu com jornalistas para dizer que não pretende proibi-los de entrar no plenário, mas irá estabelecer novas regras para evitar que profissionais da imprensa cheguem até o local de votação: “Essa bagunça vai acabar”.
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Senado

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Celular pré-pago não terá mais prazo para uso dos créditos, define Justiça

 Após decisão unânime, as operadoras de telefonia celular não podem determinar um prazo para que o cliente utilize os minutos pagos antecipadamente

As empresas de telefonia móvel estão proibidas de fixarem prazos para a utilização dos créditos adquiridos na modalidade pré-pago. Em votação unânime, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região anulou ontem as cláusulas contratuais que estipulavam um limite de até seis meses para os clientes zerarem o saldo, sob pena de perderem o valor pago. A decisão vale para todas as operadoras. Existem 211 milhões de linhas pré-pagas no Brasil, cerca de 80% do total.

A sentença determina multa diária de R$ 50 mil a empresas que desrespeitarem a ordem judicial, e atribui à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) — também envolvida no processo — a tarefa de garantir a eficácia da medida. Cabem recursos da decisão, mas sem efeito suspensivo, ou seja, a proibição já está em vigor e assim permanecerá até que, eventualmente, uma decisão diferente seja tomada em cortes superiores.

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Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Chrome deixa senhas de usuários expostas para "melhorar segurança"

O Chrome possui uma falha já antiga e bastante conhecida que permite que qualquer pessoa com acesso ao navegador possam ver todas as senhas salvas pelo usuário, bastando digitar "chrome://settings/passwords" na omnibox. O Google reconhece o problema, mas se recusa a modificar, "para não gerar uma falsa sensação de segurança no usuário". A declaração é de Justin Schuh, chefe da divisão de segurança do Chrome. No Y Combinator, ele avisa que mais uma camada de segurança para suas senhas não adianta uma vez que algum usuário mal intencionado tomou controle do seu computador.
Ele aponta que a única bloqueio resistente para o armazenamento de senhas é a conta do usuário no sistema operacional. "O Chrome utiliza qualquer armazenamento encriptado que o sistema providencia para manter suas senhas bloqueadas", ele ressalta. Contudo, ele afirma que as restrições internas no sistema operacional não são confiáveis e "são apenas figurativas".
Ele dá o exemplo que se alguém com intenções criminosas se apoderou do computador, ele pode ter acesso aos cookies, histórico, instalar extensões maliciosas que interceptam sua atividade ou softwares de monitoração. "O que eu quero dizer é que se a pessoa tem acesso ao seu computador e sua conta, 'o jogo acabou', porque há muitas formas de ele conseguir o que quer", afirma Schuh. O chefe de segurança do Chrome afirma que não acredita que uma senha-mestra seja eficiente. "Não queremos dar uma falsa sensação de segurança e encorajar comportamentos perigosos. Queremos deixar claro que se alguém à sua conta no sisetma operacional, eles podem conseguir qualquer coisa", ele afirma.
O The Verge nota que outros navegador ao menos oferecem alguma barreira às senhas do usuário. O Firefox permite a criação de uma senha mestra, enquanto o Safari e o Internet Explorer exigem uma autenticação no sistema para liberar o acesso.
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Fonte: Olhar Digital

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Apenas 37 dos 513 deputados comparecem à Câmara no primeiro dia após recesso

 Atividade parlamentar deve ser retomada na semana que vem

No primeiro dia dos trabalhos legislativos deste semestre, apenas 37 dos 513 deputados federais compareceram à Câmara dos Deputados para a sessão plenária de debates na tarde de hoje (1º). Dezessete deles fizeram discursos no plenário. Mesmo sem aprovar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputados e senadores entraram em uma espécie de recesso branco desde o último dia 18, com o compromisso de retomar as atividades legislativas no primeiro dia de agosto.
A partir de terça-feira (6), os deputados terão uma série de propostas para apreciar em plenário. Entre os projetos pautados pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves  , estão o que trata da destinação dos recursos dos royalties do petróleo para a educação e para a saúde, o que altera a Lei dos Crimes Hediondos e o Marco Regulatório da Mineração.
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